Pesquisa Usos e
Abusos da internet
Faz parte do perfil dos jovens de hoje a
conectividade, seja por computador ou pelos smartphones. Nas discussões da sala
de aula ela se fez presente no decorrer do ano e, dentro do nosso livro de
estudos nas diferentes disciplinas.
Não nos vemos desvinculados a internet. Não
vemos, tampouco, nossos colegas desconectados, por isso traçamos com algumas
perguntas o perfil da escola numa pesquisa que coletou 40 (quarenta) opiniões.
Os dados da coleta se apresentam abaixo em texto composto pela turma.
34 (trinta e quatro) dos entrevistados tem
idades entre 11 e 16 (onze e dezesseis) anos, e os outros 6 (seis)
entrevistados são professores entre 30 e 55 (trinta e cinquenta e cinco) anos da
escola Terra Firme. Esses dois grupos apresentaram alguma divergência que
entendemos pela diferença de idade que carregam consigo a bagagem cultural, o
tempo em que a internet não era tão comum aliada a pesquisas e leituras
livrescas.
Respondendo sobre a necessidade dos jovens
terem a necessidade de estarem conectados, 21 (vinte e um) alunos veem a
necessidade de estarem interligados seja por celular (23 - vinte e três - entrevistados);
o que nos leva a pensar em outra facilidade do mundo moderno, a internet não
está mais somente ligada ao computador – preferência de acesso com 90% (noventa
por cento) de preferência, mas em redes móveis presente também nos tablets –
acessado por 12 (doze) de nossos alunos. As tecnologias inovaram a forma de
acessar a internet que alguns acessam pela TV e console que ainda não ganharam
tantos adeptos e chegam a menos de 25% (vinte e cinco por cento) de acesso
pelos entrevistados.
Outro dado alarmante é que 75% (setenta e
cinco por cento) dos jovens dizem já ter deixado de fazer algo importante para
acessar a internet e quando acessam é para entreterem-se; e em média, 50% (cinquenta
por cento) das entrevistas somadas acessam a rede para pesquisa, informação e
trabalhos em geral, obtendo informação de forma online, ainda assim, restrita,
e quase 8% (oito por cento) assistem a telejornais, menos dessa porcentagem,
apenas 5% (cinco por cento), usam ou sabem da existência – o que nos deixa
muito preocupados – jornal impresso. E mesmo num país em que a cultura oral é
muito forte 50% (cinquenta por cento) dos estudantes conversam sobre os
acontecimentos do mundo.
A dedicação que a internet ganha tem um tempo
indeterminado para maioria dos entrevistados, menos de 25% (vinte e cinco por
cento) acessa-a com tempo determinado, e quanto mais tempo conectado, mais
interessante torna-se o conteúdo e, por conseguinte, as atratividades da
internet tornam-se muito boa para quem a acessa.
Quando perguntados o que fazem quando não
estão conectados, 90% (noventa por cento) dos entrevistados se sentem
entediados e dormem, ou comem, alguns (10% - dez por cento) vivem: tomam banho,
saem, leem, brincam, assistem TV, confraternizam com os amigos.
Assim, os alunos nem se imaginam sem
internet, mas entendem que ficar sem ela é um fato possível, assim como estar
na vida online. E pouca coisa muda entre os adultos, além de buscar informação
em diferentes fontes, embora a online seja a preferida.
É minha gente, a internet está aí, e estamos
condicionados ao uso dela, e este é o perigo, a rede apresenta inúmeras
possibilidades de informação e entretenimento, mas ela não é nossa dona e tampouco
nós escravos dela. E que nossas importâncias não sejam dominadas por meros
interesses.
Cremos que cabe aqui aquela célebre frase:
“use-a com moderação”!
9º ano 2015: Caroline Mel, Daniel Leite,
Gabriel Nascarela, Ian Nunes, Laura Pessoa, Marcus Vinicius Couto e Maria Lucia
Alvarez.